segunda-feira, 17 de março de 2014

Chego
Onde os campos são verdes
As casas são de pedra
E o ruído é feito de vento a abraçar árvores
E pássaros livres

Sento-me no chão da minha casa de infância
[Onde nunca vivi!]

O sol beija-me os pés descalços
As pestanas reclamam a noite não dormida
Mas, nada importa

A paz
De saber que por mais voltas que dê
Há lugares a que pertenço
É não traduzível por palavras

[Onde todos os sonhos de olhos abertos
Podem tornar-se reais]

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