terça-feira, 20 de setembro de 2011




Seguro o mundo na mão
Ele foge-me por entre os dedos

Seguro com as duas mãos
Ele foge-me por entre os dedos

Seguro-o com a alma
E ele é meu

[Acho-me capaz de o partilhar contigo]
3 Cenários

1º Cenário
Tarde de Domingo. Chegamos a casa após o café. O meu pai segura na mão um objecto cujo nome desconheço. Aproxima-se de uma árvore pequenina e desenterra-a para a voltar a enterrar na mata que rodeia a nossa habitação. Não é um cenário que já não tenha acontecido. Com as mesmas personagens. Termina todo o processo. Chove. E ele grita da mata enquanto contempla a árvore:
- Elsa abre a torneira para eu regar a árvore.
Chove.
- Pai… Chove!
- Correcção. Chove um bocadinho. Sai mais água da mangueira!

2º Cenário
Tarde de Domingo. Jogamos cartas (sueca) com os nossos amigos no café. É a vez do Sr. Domingos dar cartas.
Ele mostra a carta de trunfo e à volta coloca três aglomerados de cartas. Forma uma pirâmide.
Eu:
- O Sr. Domingos está a dar cartas ou a distribuir o tarot... Só falta o turbante para parecer a Maya.

3º Cenário
Tarde de um dia qualquer. Diz-me uma pessoa a falar de outra:
- Ela é pior do que o Espírito Santo!
- Não percebi!
- Pior do que o Espírito Santo… Está em toda a parte.


Meu amor
Ainda há quem possa morrer.

De amor!