terça-feira, 22 de abril de 2014

Tenho o mundo nas mãos
Seguro-o, ora com uma, ora com outra,
Atiro-o ao ar

[O mundo não gosta de brincadeiras!]

E vejo-o dar voltas e voltas
E vejo-me no lugar de onde julguei partir
Voltas e voltas até chegar ao lugar de origem

Dizes-me que,
Se atirei o mundo ao ar é coroa
Sou rainha!?

Nesse instante é como se voltasse a segura-lo nas mãos
Sem nada ter partido
Feliz

Acrescentas, a brincar

Pudesse eu ter-te amado “a brincar”
Mas não foi de essa forma
Foi de verdade
Além do que mereces

Aquele mundo que atirei ao ar
Ficou por lá
Suspenso