É cedo, de tão noite
Coimbra não dorme
Os meus vizinhos não dormem
Eu não durmo
Não sofremos por insónias
Nem por um qualquer amor
Não permanecemos acordados por obrigação
Nem por um qualquer delírio
Não fechamos os olhos por cansaço
Nem por nos sentirmos mortos
É cedo, de tão noite
E estamos vigilantes por esse orgasmo que é criar!
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