quinta-feira, 6 de maio de 2010


[O Tempo galopa
A par do cavalo castanho]

Os novos partem
Os campos deixam de ser cultivados
Os velhos morrem
As casas são abandonadas

[Sobrevive-se do que se foi
Com receio do que se poderá ser]

Mas,
A minha Aldeia permanece
Daqueles que acreditam
Na sua origem

Eu também parti.
Incorporei localidades soberbas
Incapazes de preencher os meus sentidos

Por isso,
REGRESSO.
Sento-me no seu único café
Vejo a vida galopar
E, sinto-me FELIZ

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