Pudesse escrever a Dor
E toda a grafia seria
Vermelha.
A lembrar
Sangue
De golpes fatais
A lembrar
Vinho
De delírios descomunais
A lembrar
A alma transparente,
Que colérica,
Ruboriza
[As lágrimas nascem nos meus olhos
Vivem no meu rosto
Morrem nas minhas mãos e, raramente, no chão.
Valiosas,
Materialização da Dor,
Liberta!]
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