terça-feira, 5 de janeiro de 2010


O Vento
Gigante infeliz
Chegou à Aldeia

Afagou flores
Embalou árvores
Tocou-me

Confidenciou-me estórias
De outros tempos
E lugares

Partilhou sentimentos
O Vento sente?
Sentes o Vento?

E, sem forças,
Confiou-me mágoas.
Afirma-se cansado
De estar
Perto do Mundo!

Eu, anfitriã de Aldeia Selvagem,
Concedi esconde-lo.
Aqui
Seguramente, mais perto de Deus!

Assim,
O Vento findou o seu mover
Cessando o movimento.

1 comentário:

Hugo Nofx disse...

Olá Elsa. Parece que é hoje que eu vou ler a tua poesia. Finalmente. Comoveste-me com este poema do vento, miúda. Não sei se é efeito do Ballantine's, estou habituado ao Jameson, mas já não havia no supermercado... Tenho que ir trabalhar daqui a pouco, mas não devo dormir. Vou continuar a leitura do teu blog. beijo.