São os que não acreditam que o sonho comanda a vida. Pelo menos a vida de um enfermeiro... o S.O.N.H.O. e o SAPE...
Janeiro de 2010 Resposta ao: Questionário aos licenciados pela ESEnfC em 2009
O desempregado Não tem nome Não tem corpo Não tem emprego É anónimo! [Talvez para que não invejem a sua sorte!]
É jovem, bonito até… É um estimado Enfermeiro. Tem uma LICENCIATURA. Conseguida com o seu esforço, O dinheiro dos pais E, até, do país!
Já está a trabalhar? Sim ou Não Já trabalhou!
“Se respondeu “Não” o preenchimento está concluído. Pf devolva o questionário. Muito obrigado.” [Não tem a experiência requerida para: Fazer um comentário relativamente à satisfação/insatisfação com o curso O que considera que pode ser melhorado na Formação em Enfermagem da licenciatura Ou outros aspectos!]
“Localização da instituição onde trabalha” “A formar enfermeiros para a Europa…” Como que a adivinhar FORA do país. Por enquanto não…
(...) “O seu contrato é” A termo certo Aliás, certo demais!
O desempregado Não tem nome Não tem corpo Não tem emprego É anónimo! [Talvez para que não invejem a sua sorte!]
Saiu da Escola Superior Saiu da instituição de Saúde em que trabalhava
Já, só procura ENTRAR Ter um nome Um corpo Um emprego Ser o Enfermeiro X. [Talvez para que não invejem a sua sorte!]
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Para seres FELIZ, AmaNão mais do que podes Não mais do que o outro pode receber
Esvazia-te de ti Para que o outro possa entrar
E se o outro À porta de ti ficar, Desilude-te, e sorri
Menos uma ilusão A consumir-te
Fragmenta-te E recusa colagens Recria-te
Almeja Ser mais FELIZ No singular
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
I O meu castelo Foi imortalizado na FOTOGRAFIA, que descrevo
II Uma mesa de madeira A toalha de plástico florida 3 pratos, 3 copos e 3 garfos 1/3 de uma garrafa de champanhe 1 bolo de aniversário com 5 velas acesas Mesa exposta
À volta uma das famílias pela qual ainda hoje rezo!
III O meu pai De sorriso escondido Com o meu irmão ao colo
A minha mãe De sorriso aberto Seguindo-nos nesse presente
O meu irmão Face ruborizada, camisola ruborizada Olhar suspenso nas velas que ardem
Eu FELIZ, como só consegue ser quem faz 5 anos Quem tem presentes aqueles que ama Quem constrói castelos
Que a vida desfaz 100 vezes! Que eu construo 100 vezes!
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Deus, Posso devolver-te as cicatrizes Que tenho no coração?
Trocar as lágrimas de quem cuido Por um sorriso?
Matar o medo De ser eu a causa dessas lágrimas?
Eliminar o risco Da minha intervenção?
Posso devolver-te as cicatrizes, Em que às escuras, Coloquei pontos e agrafos?
Aquelas, Que por vezes, Apresentaram sinais inflamatórios?
Posso?
Em 2011 Dá-me, Por favor, Não menos que em 2010
Dá-me A minha família de Pessoas E um bocadinho mais da Mãe que desconheço
Dá-me Aqueles amigos que perdoam a minha ausência E um bocadinho mais de presença para lhes oferecer
Dá-me Pessoas para cuidar E um bocadinho mais de conhecimento/humanidade para o fazer
Dá-me Saúde, Paz e Poesia
E aumenta o IVA aos desejos
Para que eu peça, Dá-me, por favor, não menos que em 2010